sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Libélula

Libelinha

 

Libelinha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma caixa taxonómicaAnisoptera
Libelinha da espécie Sympetrum fonscolombii
Libelinha da espécie Sympetrum fonscolombii
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Insecta
Ordem:Odonata
Subordem:Anisoptera
Famílias
Aeshnidae
Austropetaliidae
Cordulegastridae
Corduliidae
Gomphidae
Libellulidae
Neopetaliidae
Petaluridae
Libélula (também conhecida por libelinha, em Portugal e lavadeira no Brasil) é um insecto alado pertencente à subordem Anisoptera.
Como características distintivas contam-se o corpo fusiforme, com o abdómen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semitransparentes. As libelinhas são predadoras e alimentam-se de outros insetos, nomeadamente mosquitos e moscas. Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagos temporários), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos. As larvas de libelinha (chamadas naiades) são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insectos mas também de girinos e peixes juvenis.
As libelinhas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem.
As libelinhas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30.000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus. As libelinhas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h. Uma de suas características é que, mesmo possuindo seis pernas, praticamente não consegue andar com elas.[1]
O grupo surgiu no Paleozóico, sendo bastante abundantes no período Carbónico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libelinhas de sempre pertencem ao género Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm. Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil existem cerca de 1.200 espécies de um total 5.000 existentes no mundo. Predadora de insetos, inclusive o Aedes aegypti e até pequenos peixes. Em um único dia pode consumir outros insectos voadores até 14% do seu próprio peso, cerca de 600 deles num único período de 24 horas.[1]
No Brasil é conhecida também pelos nomes: papa-fumo, helicóptero, cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, corta-água, donzelinha, jacina, jacinta, lava-cu, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezague ou cabra-cega.
Em Portugal além de libelinha ou libélula é conhecida pelos nomes: tira-olhos, lavadeira, cavalinho-das-bruxas, pita, entre outras designações locais.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Ipês

A flor nacional
O ipê, a mais bela e conhecida árvore brasileira, inspira poetas, escritores, namorados e até políticos



Os ipês florescem em branco, roxo (quando podem chegar a 40 metros de altura) e amarelo, como este, que tem menor porte e é o mais cultivado e apreciado
Como uma chuva de ouro
no ar, parada
Na fronde dos ipês, no
fervedouro
Desse amarelo e
mágico tesouro,
Vejo a Pátria pairar,
simbolizada:

É aqui tão fácil
encontrarmos ouro,
Que o acharemos nas árvores da estrada,
E a quem quiser essa riqueza é dada,
E o que é nosso e de todos logradouro.
Martins Fontes,



É a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dela.

O florescimento exuberante é seu traço mais marcante e o que a torna tão espetacular. Qualquer leigo tem curiosidade sobre seu nome ao contemplar a beleza de seu florescimento. Só não chamou a atenção de Cabral porque não devia estar em floração no Descobrimento. Uma infelicidade, porque isso acontece a partir de abril.

Ao longo destes 500 anos, o ipê foi amplamente cultivado por sua beleza, mas seriam a utilidade e a durabilidade de sua madeira que o tornariam tão conhecido. Seu uso na estrutura do telhado das igrejas dos séculos XVII e XVIII foi o responsável direto por tais monumentos ainda existirem, uma vez que nem as telhas nem a alvenaria resistiram ao tempo.

A exuberância de seu florescimento encantou namorados, escritores e poetas. Nenhuma outra árvore foi tão cantada em verso e prosa. São dezenas de poesias, contos e sonetos. Inspirou até políticos, que, por meio de um projeto aprovado pelo Poder Executivo em 1961, elegeram o ipê-amarelo, conhecido cientificamente por Tabebuia vellosoi, como a Flor Nacional.

Pertencentes à família das bignoniáceas, os ipês são incluídos no gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua, com a qual os índios denominavam a caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil. Apesar da etimologia do nome do gênero a que pertencem, os ipês, ou paus-d'arco, possuem madeira muito pesada (densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico), com cheiro característico devido à presença da substância lapachol, ou ipeína. Têm nomes populares variáveis para cada região e para algumas espécies: "ipê" é o nome empregado nas regiões Sul e Sudeste e "pau-d'arco" na Leste, na Norte e na Nordeste. No Pantanal Mato-Grossense é conhecido por "peúva" e em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás por "ipeúna". Uma das espécies do cerrado, da caatinga e do Pantanal Mato-Grossense, a Tabebuia aurea é popularmente chamada de "caraibeira" no Nordeste e de "paratudo" no Pantanal.

Mesmo com a perseguição voraz dos madeireiros, o ipê tem sobrevivido à extinção graças a seu cultivo intenso para fins ornamentais. Mas jamais foi plantado visando à exploração de sua madeira. Apenas uma vez, na década de 60, uma das espécies de ipê-roxo foi seriamente ameaçada pelo comentário irresponsável de um cientista, que afirmou que o chá de sua casca curava o câncer. A existência do ipê em habitat natural nos dias atuais, contudo, é rara entre a maioria das espécies, mas felizmente sua sobrevivência está garantida porque a cada dia é mais cultivado.

Planta decídua (que se desprende precocemente), sua floração ocorre antes do surgimento da nova folhagem, sem data precisa - normalmente entre abril e setembro. Nesse período, dota-se de beleza inigualável e fugaz, traduzida pelos versos de Sílvio Ricciardi:

Ontem floriste como por encanto,
sintetizando toda a primavera;
mas tuas flores, frágeis entretanto,
tiveram o esplendor de uma quimera.
Como num sonho, ou num conto de fada,
se transformando em nívea cascata,
tuas florzinhas, em sutil balada,
caíam como se chovesse prata...

Os ipês-roxos, ou róseos na concepção de alguns, foram os mais utilizados para a extração de madeira. Uma das espécies, a Tabebuia avellanedae, nativa da Bacia do Paraná, pode ultrapassar 40 metros de altura, com diâmetro de tronco de mais de 1,2 metro. Existem três espécies de ipê-roxo, cuja floração tem aspecto característico para cada uma, tanto na forma quanto na intensidade da cor.

Os ipês de flores amarelas são os mais apreciados e plantados, quer pela beleza de sua floração, quer pelo menor porte, o que os torna mais adequados para cultivo em pequenos espaços. Existem pelo menos cinco espécies com formas arquiteturais muito diferentes entre si e cuja floração também diverge quanto à época de ocorrência e intensidade.


Por Harri Lorenzi

Harri Lorenzi, engenheiro agrônomo, diretor do Instituto Plantarum, recupera em viveiros de plantas a paisagem dos dias do Descobrimento


O nome derrubado A triste sina do pau-brasil

Durante as primeiras duas décadas que se seguiram ao Descobrimento, a Coroa portuguesa só se interessou pela exploração do pau-brasil. As árvores forneciam tinta que coloria linho, seda e algodão em tom carmesim ou rubro, as cores dos reis e nobres. Florescendo do Rio Grande do Norte até o Rio de Janeiro, a árvore deu nome aos novos domínios lusos já em 1505 (Terra de Santa Cruz do Brasil) e foi monopólio estatal até 1872, quando 70 milhões de pés já haviam sido derrubados. Comercializado por traficantes ingleses, espanhóis e franceses, o "pau de tinta" que dá nome ao Brasil perdeu muito valor com a invenção das anilinas artificiais.

 

Se é do Brasil e não é jabuticaba, não presta.

Com este ditado, o povo brasileiro homenageia a fruta característica de sua terra. É isso mesmo, a jabuticaba é uma fruta originária do Brasil, nativa da Mata Atlântica. Por isso, é mais fácil encontrá-la nos estados do sudeste e em outros que também apresentem esse bioma. Outros países da América do Sul também cultivam a jabuticaba, como Argentina e Uruguai, mas de nascença mesmo, ela é brasileira. Mas vamos combinar que fácil mesmo de encontrar a jabuticaba é dentro da barriga da gente...
Jabuticaba com a casca rompida e a polpa pra fora
Jabuticaba com a casca rompida e a polpa pra fora

Muito docinha quando madura, a jabuticaba tem em seu interior uma polpa branca, que contrasta com sua casca arroxeada. Diferente das frutas que estamos acostumados a ver crescer e se pendurar em cachos, o fruto da jabuticaba cresce preso no tronco e nos galhos da árvore. Com isso, colhê-la acaba se tornando difícil, o que eleva o preço da jabuticaba quando comercializada. Mas provavelmente, o maior prazer de se comer jabuticaba é tirá-la do pé na hora da degustação. Não é difícil viajar para um sítio ou um hotel fazenda que tenha um pé de jabuticaba para apreciação do visitante. Ainda mais porque uma das safras da jabuticaba, período em que a planta dá frutos, é junto com as férias escolares, nos meses de janeiro e fevereiro.
Apesar de um tempo de colheita curto, de agosto a setembro e de janeiro a fevereiro, a quantidade produzida por um único pé é muito grande, o que pôde gerar a comercialização de produtos manufaturados a partir do fruto da jabuticaba. Já se pode comprar vinhos, sucos, licores, geleias e até vinagre de jabuticaba. Estudada por especialistas, descobriu-se que a jabuticaba é rica em ferro, cuja deficiência no organismo pode levar à anemia. A jabuticabeira é uma árvore de grande longevidade, que demora para dar seus primeiros frutos, mas a partir da primeira safra, quanto mais velha a árvore, melhores e em maior quantidade são os frutos.
Fruto preso ao tronco
Fruto preso ao tronco
Às vezes dá tanta jabuticaba, que o pé não tem espaço suficiente para elas se alastrarem pelo tronco e galhos, então elas possivelmente cobrirão até as raízes ocasionalmente descobertas. Uma jabuticabeira é capaz de dar até uma tonelada de frutos por ano. Ela existe em diferentes variedades, mas a mais conhecida e que possui o fruto mais doce, é a Myrciaria cauliflora, popularmente conhecida como Jabuticaba-Sabará, relativa à cidade de Sabará em Minas Gerais, Brasil.

Aliás, Sabará abriga anualmente o Festival da Jabuticaba, entre o final de outubro e início de novembro. Nele, é possível encontrar diversos produtos preparados com a frutinha, como vinhos, licores, geleias, doces, sorvetes, etc. Mas a grande atração do festival é o aluguel de jabuticabeiras. Isso mesmo, o visitante aluga, por um período de tempo, uma jabuticabeira do quintal de um morador e pode comer até cansar.
Você pode plantar o seu próprio pé de jabuticaba com umas das poucas sementes que vêm envoltas na polpa, mas lembre-se de que a melhor época para o plantio é durante as chuvas e em terrenos que fiquem em até 600 m de altitude.
Além dos frutos, a jabuticabeira fornece uma madeira muito resistente, utilizada até como vigas, e as flores servem de alimento para as abelhas produzirem mel. Para o uso medicinal, a jabuticaba é indicada para conter diarreias e disenterias. Recentemente, descobriu-se que a jabuticaba tem outros valores medicinais, como proteger as artérias do coração. Além do ferro e de outras substâncias em menor quantidade, foi encontrada na composição da casca da jabuticaba, grandes quantidades de antocianinas, elementos também encontrados na uva escura e, consequentemente, no vinho tinto, que trabalham a favor do coração.
A floração marca o início do nascimento dos frutos
A floração marca o início do nascimento dos frutos

Para outro ditado, outra explicação. Se nossos avós diziam que jabuticaba se chupa no pé, é porque existe uma razão para isso. Como a fruta possui grande porção de açúcar nela, o fruto colhido começa a fermentar no mesmo dia. Por isso, o certo seria comê-la assim, fresquinha, aproveitando também sua sombra e seus galhos para descansar. Mas para quem não tem esse privilégio, o aconselhado seria guardá-la dentro de um saco plástico, dentro da geladeira, para tentar retardar ao máximo a sua fermentação.
A jabuticaba faz muito sucesso entre a criançada, devido ao seu sabor extremamente adocicado e sua árvore possuir muitos galhos e crescer no máximo até 10 m. Quem não gosta muito é mãe de comedor de jabuticaba, já que o suco que sai da casca tinge a mão de quem pega na fruta e, consequentemente, mancha com muita facilidade as roupas. E mancha de jabuticaba dificilmente sai na primeira lavagem. Portanto, comedores oficiais de jabuticaba, separem uma roupa velha para quando forem subir no pé, antes de se lambuzarem com esta delícia.

Cataratas do Iguaçu

 


Cataratas do Iguaçu
Cataratas del Iguazú
Vista aérea das Cataratas do Iguaçu.
Características
Altura82 m
Localização
RioIguaçu
Países Argentina
Brasil
LocalFoz do Iguaçu - Puerto Iguazú
Cataratas do Iguaçu está localizado em: América do Sul
Cataratas do Iguaçu
Localização das Cataratas do Iguaçu na América do Sul
Coordenadas25° 41' 43" S 54° 26' 12" O
A área das Cataratas do Iguaçu (em espanhol: Cataratas del Iguazú) é um conjunto de cerca de 275 quedas de água no Rio Iguaçu (na Bacia hidrográfica do rio Paraná), localizada entre o Parque Nacional do Iguaçu, Paraná, no Brasil, e o Parque Nacional Iguazú em Misiones, na Argentina, fronteira entre os dois países. A área total de ambos os parques nacionais, correspondem a 250 mil hectares de floresta subtropical e é considerada Patrimônio Natural da Humanidade.
O Parque Nacional argentino foi criado em 1934; e o Parque Nacional brasileiro, em 1939, com o propósito de administrar e proteger o manancial de água que representa essa catarata e o conjunto do meio ambiente ao seu redor. Os parques tanto brasileiro como argentino passaram a ser considerados Patrimônio da Humanidade em 1984 e 1986, respectivamente. Desde 2002 o Parque Nacional do Iguaçu é um dos sítios geológicos brasileiros [1].
Historicamente, o primeiro europeu a achar as Cataratas do Iguaçu foi o espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca, no ano de 1541[2].
As Cataratas do Iguaçu participaram da campanha mundial de escolha das Sete Novas Maravilhas da Natureza, organizada pela Fundação New 7 Wonders. As cataratas ficaram entre as 28 finalistas da campanha, que durou até o fim do ano 2011 quando foi atingido o número de 1 bilhão de votos.[3]

 

Toponímia


Panorama aérea das cataratas do Iguaçu, fronteira Argentina-Brasil.

 
Cataratas e complexo turístico brasileiro.
Seu nome vem das palavras Tupi ou Guarani y ɨ (água) e ûasú waˈsu (grande).[4] Reza a lenda que um deus planejava se casar com uma bela mulher chamada Naipi, que fugiu com seu amante mortal Tarobá em uma canoa. Com raiva, o deus cortou o rio, criando as cachoeiras e condenando os amantes a uma queda eterna.[5] O primeiro europeu a descobrir as cataratas foi o conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca, em 31 de Janeiro de 1542, por qual uma das quedas no lado argentino foi nomeada.[4] As quedas foram redescobertas por Boselli[5] no final do século XIX, e uma das quedas da Argentina é nomeada com seu nome.

[editar] Geografia


Imagem de satélite das Cataratas.
O sistema consiste de 275 cachoeiras ao longo de 2,7 km do rio Iguaçu. Algumas das quedas individuais têm até 82 metros de altura, embora a maioria tenha cerca de 64 metros. A Garganta do Diabo (em espanhol: Garganta del Diablo), uma queda em forma de U, tem 82 metros de altura, 150 metros de largura e 700 metros de comprimento, é a mais impressionante de todas as cataratas e marca a fronteira entre a Argentina e o Brasil.
Dois terços das cataratas ficam em território argentino.[4] Cerca de 900 metros dos 2,7 km de comprimento, não tem água que flui sobre ele. A borda da tampa de basalto recua cerca de 3 mm por ano. A água do baixo Iguaçu se acumula em um cânion que drena no rio Paraná, a uma curta distância da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A junção entre a água marca a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Existem pontos nas cidades de Foz do Iguaçu, no Brasil, Puerto Iguazú, na Argentina, e Ciudad del Este, no Paraguai, que têm acesso ao rio Iguaçu, onde as fronteiras dos três países podem ser vistas, uma popular atração turística para os visitantes das três cidades.

[editar] Turismo

A maioria dos visitantes alcançam as quedas do lado argentino através da cidade de Puerto Iguazú. O Brasil (e também o Paraguai[6]) exige dos cidadãos de alguns países que entram pela Argentina a obtenção de vistos, o que é demorado. Por exemplo, os visitantes da América do Norte que vêm da Argentina para ver as cataratas do lado brasileiro devem solicitar pessoalmente um visto no consulado brasileiro na cidade argentina de Puerto Iguazú.
Existem dois aeroportos internacionais perto das Cataratas do Iguaçu: o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (IGU) e o Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazú (IGR). Ambos os aeroportos estão a vários quilômetros das Cataratas do Iguaçu e das cidades vizinhas de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Puerto Iguazú, na Argentina. A LAN Airlines e a Aerolíneas Argentinas tem voos diretos a partir de Buenos Aires e várias companhias aéreas brasileiras como a TAM, Gol, Azul e WebJet oferecem serviços das principais cidades brasileiras até Foz do Iguaçu.

[editar] Acesso

As quedas podem ser alcançadas a partir das duas principais cidades dos dois lados das cataratas, Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, no Brasil, e Puerto Iguazú, na província de Misiones, Argentina, bem como a partir de Ciudad del Este, no Paraguai, do outro lado do rio Paraná. As quedas são compartilhados pelo Parque Nacional Iguazú (Argentina) e pelo Parque Nacional do Iguaçu (Brasil). Os dois parques foram designados Patrimônio Mundial da UNESCO em 1984 e 1987, respectivamente.[7]
No lado brasileiro, existe uma passarela ao longo do cânion com uma extensão para a base inferior da Garganta do Diabo. O passeio de helicóptero que oferece vistas aéreas das quedas estão disponíveis apenas no lado brasileiro, a Argentina proibiu tais excursões devido aos seus efeitos nocivos[carece de fontes?] sobre o meio ambiente. Do Aeroporto de Foz do Iguaçu o parque pode ser alcançado por táxi ou ônibus. Há uma taxa de entrada para o parque. Ônibus gratuitos frequentes são fornecidos para vários pontos dentro do parque. A cidade de Foz do Iguaçu está a cerca de 20 km de distância e o aeroporto está entre o parque e a cidade.
O acesso pela Argentina é facilitado pelo Trem Ecológico. O trem leva os visitantes diretamente para a entrada da Garganta do Diabo, bem como as trilhas superiores e inferiores. O Paseo Garganta del Diablo é uma trilha de um quilômetro de comprimento que leva o visitante diretamente sobre as quedas da Garganta do Diabo. Outras passagens permitem o acesso ao trecho alongado de quedas do lado argentino e á balsa que liga a ilha de San Martin.

Passarelas das cataratas visto do lado brasileiro.

[editar] Comparação com outras quedas famosas


"Garganta do Diabo", a maior queda das cataratas.

Cataratas do Iguaçu.
Ao ver Iguaçu, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Eleanor Roosevelt, teria exclamado "Pobre Niágara!".[4] As Cataratas do Iguaçu também são muitas vezes comparadas com as Cataratas Vitória, na África Austral, que separa a Zâmbia e o Zimbabwe. Iguaçu é mais ampla, mas porque ela é dividida em cerca de 275 quedas discretas e grandes ilhas, Victoria é a maior cortina de água no mundo, com mais de 1.600 m de largura e mais de 100 m de altura.
Com o alagamento do Salto de Sete Quedas em 1982, Iguaçu atualmente tem o segundo maior fluxo médio anual do que o de qualquer cachoeira do mundo, depois das Cataratas do Niágara, com uma taxa média de 1.746 m³/s. Seu fluxo máximo registrado foi de 12.800 m³/s.[8] Em comparação, a vazão média das Cataratas do Niágara é de 2.400 m³/s, com uma vazão máxima gravada de 8.300 m³/s.[9] O fluxo médio nas Cataratas Vitória é de 1.088 m³/s, com uma vazão máxima registrada de 7.100 m³/s.[10]
Muitas cataratas têm entre 30 m e 150 m na Garganta do Diabo, enquanto nas Cataratas Vitória alcançam mais de 300 m. No entanto, Iguaçu oferece uma vista melhor e passarelas, além disso, seu formato permite vistas espetaculares. Em um certo ponto uma pessoa pode estar cercada por 260 graus de cachoeiras. A Garganta do Diabo, tem água derramando-se nela a partir de três lados. Da mesma forma, visto que Iguaçu é dividida em várias pequenas quedas, pode-se ver estas uma porção de cada vez. Vitória não permite isso, pois é essencialmente uma cachoeira que cai em um canyon e é imensa demais para ser apreciada ao mesmo tempo (com exceção do ar).
As Cataratas do Iguaçu estão participando da campanha mundial de escolha das Sete Novas Maravilhas da Natureza, organizada pela Fundação New 7 Wonders. As cataratas estão entre as 28 finalistas da campanha, que deve durar até 2011 quando deve ser atingido o número de 1 bilhão de votos. Outra concorrente brasileira no concurso é a Floresta Amazônica. Em fevereiro de 2009, foi a quinta classificada no Grupo F, a categoria de lagos, rios e cachoeiras.[3]

Lenda

Uma linda lenda tupi-guarani explica o surgimento das Cataratas do Iguaçu. "Há muitos anos atrás, o Rio Iguaçu corria livre, sem corredeiras e nem cataratas. Em suas margens habitavam índios caingangues, que acreditavam que o grande pajé M’Boy era o deus-serpente, filho de Tupã. Ignobi, cacique da tribo, tinha uma filha chamada de Naipí, que iria ser consagrada ao culto do deus M’Boy, divindade com a forma de grande serpente.
Tarobá, jovem guerreiro da tribo se enamora de Naipi e no dia da consagração da jovem, fogem para o rio que os chama: - "Tarobá, Naipí, vem comigo!" Ambos desceram o rio numa canoa.
M’Boy, furioso com os fugitivos, na forma de uma grande serpente, penetrou na terra e retorceu-se, provocou desmoronamentos que foram caindo sobre o rio, formando os abismos das cataratas. Envolvidos pelas águas, caíram de grande altura. Tarobá transformou-se numa palmeira à beira do abismo, e Naipí, em uma pedra junto da grande cachoeira, constantemente açoitada pela força das águas. Vigiados por M’Boy, o deus-serpente, permanecem ali, Tarobá condenado a contemplar eternamente sua amada sem poder tocá-la.
Panorama das cataratas do Iguaçu.
Panorama das cataratas do Iguaçu.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rosas

Rosa

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    
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A rosa (Rosa spp) é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5 000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.
Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.
 
 
 

 As rosas e o seu simbolismo

Rosas: o secretismo (sub rosa), e, de certa forma, um símbolo pagão, ligado muitas vezes a segredos escondidos da igreja durante a Idade Média. A cada cor está associado um significado diferente, alguns desses significados estão listados em baixo:
  • Rosas Amarelas: amor por alguém que está a morrer ou um amor platónico... ou... amizade
  • Rosas Azuis: verdadeiro amor eterno, raro, forte, que nunca se abala ou descolore, em algumas culturas ela tradicionalmente significa mistério ou a busca _ ou o alcance do impossível
  • Rosas Brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz
  • Rosas Champanhe: admiração, simpatia
  • Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade
  • Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade
  • Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas, como o gineceu está para a cultura ocidental - ver cor-de-rosa)
  • Rosas Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração
  • Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade
  • Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade
  • Rosas Laranjas: entusiasmo e desejo
  • Rosas Vermelhas bordeaux: beleza inconsciente
  • Rosas Azuis: confiança, reserva, harmonia e afeto
  • Rosas Verdes: esperança, descanso da juventude e equilíbrio
  • Rosas Violetas: calma, auto-controle, dignidade e aristocracia
  • Rosas Pretas: separação, tristeza e morte
  • Rosas Cinzentas: desconsolo, aborrecimento e velhice

 


 



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Vitória Régia

Vitória-régia

     Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a planta aquática amazônica. Para a lenda, veja Lenda da vitória-régia. Para outros significados, veja Baronesa.
Como ler uma caixa taxonómicaVitória-régia
Vitórias Régias no Museu Paraense Emílio Goeldi
Vitórias Régias no Museu Paraense Emílio Goeldi
Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Nymphaeales
Família:Nymphaeaceae
Género:Victoria
Espécie:V. amazonica
Nome binomial
Victoria amazonica
(Poepp.) J.C. Sowerby
A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica) é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro e suportar até 40 quilos se forem bem distruibuídos em sua superfície.
Uma flor de Vitória-régia.
Sua flor (a floração ocorre desde o início de março até julho) pode ser branca, lilas, roxa, rosa e até amarela , e expelem uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de "rosa lacustre", mantem-se aberta até aproximadamente as nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa. Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (cyclocefalo casteneaea), que a adentram e nelas ficam prisioneiros. Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e hormônios)em que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d'água.
Vista por baixo.
Outros nomes: irupé (guarani), uapé, aguapé (tupi), aguapé-assú, jaçanã, nampé, forno-de-jaçanã, rainha-dos-lagos, milho-d'água e cará-d'água. Os ingleses que deram o nome Vitória em homenagem à rainha, quando o explorador alemão a serviço da Coroa Britânica Robert Hermann Schomburgk levou suas sementes para os jardins do palácio inglês. O suco extraído de suas raízes é utilizado pelos índios como tintura negra para os cabelos. Também utilizada como folha sagrada nos rituais da cultura afro brasileira e denominado como Oxibata.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre